segunda-feira, janeiro 11, 2016

Sobre as idas

Não quero traçar objetivamente o caminho percorrido pelo mar, entre Valença e Boipeba, tampouco o movimento feito por dentro da ilha, até a chegada no vilarejo de Moreré.
O que meu peito invoca é essa beleza incapaz de figurar nas páginas de qualquer diário, e que nem a fotografia mais adequada às luzes e matizes do fim da tarde seria capaz de captar. Se nem nossos próprios olhos conseguem reter esses elementos vocativos, o que esperar dessa nossa busca em materializar os sentidos?
De qualquer maneira, o registro traz fragmentos que, aliados às nossas lembranças, conjugam o pretérito no tempo do agora.

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