domingo, agosto 28, 2011
mentiras
quem sou eu, nessa imensidão da noite?
apenas uma fagulha que permanece acessa, apesar do vento que teima em confrontá-la.
sou quem idealiza toda uma vida além da própria vida, apenas pelo prazer de ser outrem.
como será viver sem ter meu corpo, sem ser quem sou?
ser um homem a mercê das suas próprias vivências, ser uma garota destinada à felicidade.
quantas vidas eu deixo de viver apenas por ser eu?
a noite lá fora é fria e ao mesmo tempo acolhedora.
ela representa todo meu anseio nesse momento exato, o que mais desejo. mas detenho-me aqui, defronte a essa pequena tela, na esperança de que descubram que sou uma farsa; eu nem existo, afinal.
apenas uma fagulha que permanece acessa, apesar do vento que teima em confrontá-la.
sou quem idealiza toda uma vida além da própria vida, apenas pelo prazer de ser outrem.
como será viver sem ter meu corpo, sem ser quem sou?
ser um homem a mercê das suas próprias vivências, ser uma garota destinada à felicidade.
quantas vidas eu deixo de viver apenas por ser eu?
a noite lá fora é fria e ao mesmo tempo acolhedora.
ela representa todo meu anseio nesse momento exato, o que mais desejo. mas detenho-me aqui, defronte a essa pequena tela, na esperança de que descubram que sou uma farsa; eu nem existo, afinal.
terça-feira, agosto 09, 2011
as lágrimas se confudem com a água que encharca o meu corpo,
correm por ele como a própria correnteza, que escava, que desnuda.
a água não lava,
ela despe, mostra o que há de sujo por debaixo
corrói o meu corpo e me adentra as vísceras, expondo ao mundo o meu interior,
que já não nego nem escondo.
por dentro eu não sou nada.
por dentro... o vazio.
correm por ele como a própria correnteza, que escava, que desnuda.
a água não lava,
ela despe, mostra o que há de sujo por debaixo
corrói o meu corpo e me adentra as vísceras, expondo ao mundo o meu interior,
que já não nego nem escondo.
por dentro eu não sou nada.
por dentro... o vazio.
domingo, agosto 07, 2011
eu não tenho medo do amor
tenho pavor do que ele pode me fazer, no que eu posso me transformar através dele
vivi muitos sentimentos nessa curta vida.
e muito deles julguei sendo amor, sem ser.
a cada falso amor que passa, descobrimos que o próximo é o amor que falta e basta
e ele é o amor verdade.
eu julguei não amar este ser
pensei um dia estar enganada quanto ao 'que se sabe sobre amor verdadeiro'
mas estava equivocada
eu o amo
mais que tudo
mais que a mim.
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