sábado, outubro 30, 2010

Ser da noite

Bicho da noite, és feliz?
Tu que invades o meu cerco com a força do vento que voa sobre nossos existires.
Ó, bicho, venha ser eu.
Venha viver essa minha vida tão devastada com o tempo.
Venha saber o que eu sei,
de tanto que fico no mundo.
Quer ser grande? Será!
Quer ser humano? Será!
Só não existem garantias de plena felicidade.
[Afinal, ainda não sei voar]

Dor a quem doer.

Porque hoje é tempo de reinvento,
e não me permito nenhum sentimento em vão.