quem sou eu, nessa imensidão da noite?
apenas uma fagulha que permanece acessa, apesar do vento que teima em confrontá-la.
sou quem idealiza toda uma vida além da própria vida, apenas pelo prazer de ser outrem.
como será viver sem ter meu corpo, sem ser quem sou?
ser um homem a mercê das suas próprias vivências, ser uma garota destinada à felicidade.
quantas vidas eu deixo de viver apenas por ser eu?
a noite lá fora é fria e ao mesmo tempo acolhedora.
ela representa todo meu anseio nesse momento exato, o que mais desejo. mas detenho-me aqui, defronte a essa pequena tela, na esperança de que descubram que sou uma farsa; eu nem existo, afinal.
Um comentário:
http://livroslidosefilmesassistidos.blogspot.com/2010/12/ela-ele-e-eu.html
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