domingo, agosto 28, 2011

mentiras

quem sou eu, nessa imensidão da noite?
apenas uma fagulha que permanece acessa, apesar do vento que teima em confrontá-la.
sou quem idealiza toda uma vida além da própria vida, apenas pelo prazer de ser outrem.
como será viver sem ter meu corpo, sem ser quem sou?
ser um homem a mercê das suas próprias vivências, ser uma garota destinada à felicidade.
quantas vidas eu deixo de viver apenas por ser eu?


a noite lá fora é fria e ao mesmo tempo acolhedora.
ela representa todo meu anseio nesse momento exato, o que mais desejo. mas detenho-me aqui, defronte a essa pequena tela, na esperança de que descubram que sou uma farsa; eu nem existo, afinal.

Um comentário:

Jéssica disse...

http://livroslidosefilmesassistidos.blogspot.com/2010/12/ela-ele-e-eu.html