as lágrimas se confudem com a água que encharca o meu corpo,
correm por ele como a própria correnteza, que escava, que desnuda.
a água não lava,
ela despe, mostra o que há de sujo por debaixo
corrói o meu corpo e me adentra as vísceras, expondo ao mundo o meu interior,
que já não nego nem escondo.
por dentro eu não sou nada.
por dentro... o vazio.
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