quinta-feira, março 01, 2007

Aquele silêncio, velho conhecido.

Flores vermelhas que sangram. Pulsam.
Dor. Solidão. Falta de tempo ou de sorte?
Estar só. Ser só.
Eu e eu.
Sem ele, ela. Sem nós.
Cem nós?
Amarras de silêncio que me machucam o pulso.
Prendem a circulação e matam.
De vazio.
Sensação de nada possuir. De nada me possuir.
Sozinha num canto. Aresta. Ponta afiada.
Corte mais profundo que faca.
Faca que tenho nas mãos e enfio no peito.
E espero cair, gota a gota, a ausência, despejando litros de verdades que não aceito, mentiras que conto a mim mesma e desejos irreais.

Um comentário:

Anderson disse...

humm.. gostei disso
talvez se eu fosse você eu entendesse perfeitamente tudo.